segunda-feira, março 22, 2010

Iron Maiden: Bruce em espetáculo em prol dos índios

No Wiplash: "A ONG Survival tem o orgulho de anunciar o espetáculo "We Are One", uma celebração em prol dos povos tribais, domingo 18 de abril, no Teatro Apollo, em Londres. A noite vai ser uma performance de prosa e poesia tribal de alguns atores do Reino Unido, de Hollywood e músicos, incluindo Gillian Anderson, Julie Christie, Mackenzie Crook, Sinead Cusack, Colin Firth, Emilia Fox, Michael Gambon, Sophie Okonedo, Mark Rylance, Derek Jacobi, Danny Sapani, John Sessions, Kevin Spacey, Juliet Stevenson, Ken Stott, Zoe Wanamaker, e James Wilby. Haverá também uma performance de Bruce Dickinson, tocando a música "Jerusalem" presente no disco solo "The Chemical Wedding", Jon Lord e Ian Paice. A Survival é uma organização de direitos humanos para as populações tribais dos Yanomami da Amazônia brasileira, dos semi-nômades Penan da Malásia e dos Inuits do Canadá, ajudando-os a proteger suas vidas, terras e futuros." [notícia completa]

2 comentários:

  1. Achei o blog muito legal. Gostaria de contribuir com o seguinte poema de minha autoria:

    TRIBUTO AO ÍNDIO

    Antes de nossa chegada
    Como o índio era feliz!
    Tinha a mãe natureza
    Como suprema matriz
    Da qual extraía a seiva
    Necessária ao seu matiz.


    A mãe natureza era
    Ao extremo respeitada
    Porque o índio entendia
    Que sem ela ele era nada.
    Neste tempo, Pindorama,
    Realmente foste amada!

    Não tinha poluição,
    Queimadas, desmatamento.
    Não havia inseticida.
    Era puro, o alimento.
    O globo sorria alegre
    Livre do aquecimento.

    O índio só extraía,
    da natureza, a essência
    A qual fosse necessária
    À sua sobrevivência.
    Tinha então com o meio
    Perfeitíssima convivência.

    Não tinha capitalismo
    Selvagem ou domesticado.
    Com união e respeito,
    Todo mundo era tratado.
    Cada índio tinha o seu
    Espaço igual reservado.

    Então chega o europeu
    Com o "verdadeiro ideal"
    De vida e se escandaliza
    Diante do Natural.
    Fareja a terra do índio
    Como alvo principal.

    O índio então vai cedendo
    Iludido ou obrigado.
    Entrega suas riquezas
    Entre elas o legado
    Cultural que invadido
    Se torna fragilizado.

    Quando o índio percebe
    Deus! Já é tarde demais...
    Os que se diziam amigos
    Eram inimigos fatais.
    Tomariam suas terras
    Com covardia voraz.

    Um minuto de silêncio,
    Peço ao amigo leitor
    Pelo massacre expedido
    Que causara grito e dor.
    Chamamos dizimação,
    Esses atos de horror.

    Sinto-me envergonhado,
    Caro índio, nesse dia.
    Sei que nenhuma desculpa
    Vai curar a tirania
    Praticada contra ti.
    Teu sangue não silencia.

    Mesmo assim peço perdão
    Por todo o mal que te fiz.
    Não é certo massacrar.
    Dar vazão à cicatriz
    Incurável em função
    Da construção de um país.

    Se for possível perdoe
    Esta vã humanidade
    Que se destrói dia-a-dia.
    Para ela, na verdade,
    O dinheiro e não a vida
    Tem maior prioridade.

    Percorro quinhentos anos
    E ao povo índio contemplo
    Na certeza de que ele
    É o mais elevado exemplo
    De vida a ser seguido
    Pelo mundo em qualquer tempo.

    Autor: Manoel Messias Belizario Neto, João Pessoa, PB

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  2. Caro Manoel,
    Obrigado pelo seu poema. Tomámos a liberdade de o publicar como post do blogue.
    Abraço. Luís Galrão

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