quinta-feira, janeiro 24, 2008

Federação internacional de Direitos Humanos apóia ativista mapuche no Chile

Na AFP: "SANTIAGO (AFP) — A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) manifestou nesta quinta-feira indignação com a situação de uma activista mapuche chilena que mantém longa greve de fome em protesto contra a pena a que foi condenada com base na lei antiterrorista. O caso da activista Patricia Troncoso, há mais de 100 dias em greve de fome, motivou uma série de manifestações no Chile, entre elas a ocupação da sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Santiago nesta quinta-feira. "É indigno ver que apesar desta pessoa está morrendo, o governo continua menosprezando-a, a ela e a seu povo, e legitimando a repressão, em nome da ordem pública", disse em comunicado Souhayr Belhassen, presidente da FIDH. A FIDH, com sede em Paris, foi criada em 1922 e reúne 155 organizações em cerca de 100 países. Coordena e apóia ações para prevenir violações dos direitos humanos. Belhassen acrescentou que a aplicação da lei antiterrorista neste caso é desproporcional e "põe de manifesto a discriminação profunda que ainda existe no Chile contra os povos indígenas, inclusive entre as mais altas autoridades do país". A activista foi condenada em 2001 a 10 anos de prisão por um ataque incendiário a um prédio particular no sul do Chile. Patricia faz greve de fome para exigir, também, a liberdade de outros mapuches condenados pela 'Ley Antiterrorista' - uma norma draconiana ditada pelo ex-ditador Augusto Pinochet (1973-90)." [notícia completa]

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