Pode uma cosmovisão do mundo esconder uma mentira?

No PÚBLICO: "Rigoberta Menchú disse a verdade, toda a verdade, nas memórias de 1983? Um antropólogo passou-as a pente fino e não ficou convencido. Mentiu? A resposta é complexa, mas não perturbou as suas ambições políticas. A Nobel da Paz é candidata à presidência. Rigoberta menchú, a activista guatemalteca dos direitos humanos e prémio nobel da paz, anunciou há dias que vai candidatar-se à presidência do seu país. quer dizer, em Setembro a américa latina pode ver um segundo indígena chegar ao poder, depois de Evo Morales, na Bolívia. mas deve preparar-se para uma campanha dura." [notícia completa]

Rigoberta Menchú anuncia candidatura à presidência da Guatemala

No PÚBLICO.PT: "A Prémio Nobel da Paz em 1992 Rigoberta Menchú anunciou a sua candidatura à presidência da Guatemala pelo partido de esquerda Encontro pela Guatemala (EG). Menchú e Nineth Montenegro — secretária geral do EG, deputada e activista humanitária — confirmaram a candidatura numa conferência de imprensa que decorreu na casa da líder indígena, a oeste da capital guatemalteca. Para formalizar o compromisso eleitoral, Menchú e Montenegro vão assinar nos próximos dias um pacto em que ficarão definidos os termos da aliança político-eleitoral entre o EG e o Winaq, o partido indígena criado pela Prémio Nobel." [notícia completa]

Brasil: Amnistia Internacional critica Governo do MS por questão indígena

No Notícias da Horas: "A Amnistia Internacional emitiu ontem um comunicado no qual critica o governo de Mato Grosso do Sul e autoridades brasileiras pela suspensão da distribuição de cestas de alimentos aos índios. A Amnistia afirma que, após a suspensão, duas crianças indígenas morreram de desnutrição em Dourados (MS) e 36 estão internadas no hospital da cidade. Conforme a Amnistia, as autoridades brasileiras são obrigadas a assegurar o direito de ninguém passar fome. O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), suspendeu a entrega de cestas alegando crise financeira no Estado." [notícia completa] [na Rádio Grande FM]

Austrália: Álcoo mata um aborígene a cada 38 horas

Na Ansalatina: "O álcool mata uma pessoa a cada 38 horas da população indígena da Austrália. A idade média de mortos por problemas causados pelo álcool, principalmente suicídios entre os homens e cirrose hepática ou derrames entre as mulheres é de 35 anos. Os dados são de um estudo do Instituto Nacional de Pesquisa sobre Drogas, o primeiro do tipo dedicado aos efeitos letais, também indiretos, do consumo excessivo do álcool. Segundo estimativas, o álcool matou 1.145 australianos indígenas entre 2000 e 2004 de um total de 385 mil pessoas, menos de 2% dos habitantes do país. O estudo indica também que as mortes ligadas ao álcool são o dobro entre os homens em relação às mulheres." [notícia completa]

Missionários indigenistas estão «marcos para morrer» em Mato Grosso

No 24Horas News: "Pelo menos seis missionários que atuam na defesa das causas indígenas em Mato Grosso, particularmente na luta pela terra, estão marcados para morrer. São eles: Sebastião Carlos Moreira, o "Tião do Cimi"; padre Balduíno Loebens, mestre Mário, e padre Felício. A denúncia consta da revista "Sina", lançada na última sexta-feira. Editada pelo jornalista Mário Hashimoto, a matéria que trata especificamente dos riscos de vida que sofrem aqueles com maior envergadura que se dedicam à causa indígena é assinada pelo jornalista João Negrão. "Poucas vezes uma lista tão grande de pessoas com cabeça a prêmio surgiu em tão pouco tempo" – escreveu o jornalista." [notícia completa]

Índios levam tiros e um morre em região próxima a Fortaleza

No Estadão: "Quatro índios da tribo Tapeba foram baleados neste fim de semana no distrito de Capuã, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Um deles, Francisco Antônio da Silva, morreu. Os autores dos disparos fugiram sem ser identificados. A Polícia Federal, que está investigando o caso, suspeita que o crime tenha relação com posse de terras. De acordo com testemunhas, os quatro índios - todos eles irmãos - estavam em um bar, a poucos metros de casa, quando dois homens apareceram, não disseram nada e, simplesmente, atiraram." [notícia completa]

Relatório confirma morte de 17 índios em MT e expõe crise entre Funai e Funasa

Na Notícia Digital: "No município de Alto da Boa Vista, 17 crianças xavantes morrem por desnutrição. Em outubro do ano passado, um relatório da funai já denunciava o problema e alertava sobre o risco de vida para os índios. Na semana passada duas crianças indígenas morreram em Campinápolis (distante 573 quilômetros de Cuiabá). Só na aldeia Marãiwatsede, em Alto Boa da Vista, a 1.143 quilômetros de Cuiabá, 17 crianças morreram de desnutrição do ano passado até janeiro deste ano. Segundo um dos coordenadores da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Área Xavante, Édson Silva Beiriz. Em um documento de outubro de 2006 ele alertava para a situação crítica das crianças de até cinco anos deidade. Entre os problemas apontados, as cestas básicas distribuídas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) não atendiam as necessidades da população local, e a falta de saneamento básico e água potável." [notícia completa]

«ES PROBABLE QUE NADA PASE»

No CMI Chiapas: "Conhecido em Portugal como um agradável destino turístico, o México esconde outra realidade. É essa realidade que pretendemos mostrar de 13 a 17 de Fevereiro no 555, na cidade do Porto (Portugal). A Organização Internacional do Trabalho estima que a população indígena mundial (300 milhões de pessoas) vive em zonas onde se encontram 60% dos recursos naturais do planeta. Isto representa uma séria ameaça para essas populações, já que são muitas as empresas multinacionais ansiosas por explorar esses recursos. No México, em Janeiro de 1994, o governo assinou um acordo de Livre Comércio com os Estados Unidos e o Canadá, abrindo as suas portas à invasão das multinacionais. Mas para surpresa geral, um grupo de homens e mulheres, na maioria indígenas, saltou da floresta para gritar: “Estamos aqui! Existimos!”, opondo-se à construção de aeroportos, auto-estradas e indústrias nos seus teritórios. Recusam-se a produzir para consumo dos Estados Unidos. Vivem em condições miseráveis, mas resistem á brutal repressão das autoridades mexicanas. O objectivo é que estes povos, esqueçam a sua cultura, as suas tradições e se entreguem ao mercado capital. Mas... ES PROBABLE QUE NADA PASE!

SINOPSE DOS DOCUMENTÁRIOS

- De Zapata a los Zapatistas – 60 min. - Documentario da TVE2 sobre os diferentes movimentos revolucionários na América do Sul. Da revolução mexicana ao “sonho” Zapatista.

- Zapatista – 45 min. - Numa das regiões mais ricas do México, homens e mulheres idígenas sobrevivem em condições miseráveis, resistindo há mais de 500 anos à colonização, exploração e repressão do mundo capitalista.

- Romper el Cerco – 47 min. - Documentário sobre as manifestações de Maio de 2006 em Atenco (México) contra a construção de um Aeroporto, e a brutal operação policial que se seguiu, com graves abusos testemunhados por diversas organizações não-governamentais.

- Venceremos – 60 min. - A outra história de Oaxaca. Professores em greve e milhares de habitantes solidários com a sua luta, manifestam-se nas ruas. Uma mega-operação militar tenta pôr fim aos protestos. Oaxaca Resiste.

- El color de la Tierra – 45 min. - História do Exército Zapatista de Libertação Nacional e das Comunidades Atónomas Zapatistas.

A partir das 20h há jantares vegetarianos com inspiração Méxicana (lotação limitada). Mais informações/reservas: 916472466"

Família diz que morte de criança de Dourados não foi suicídio

No MidiamaxNews: "Os pais do menor, de 13 anos, que morreu enforcado às margens do Rio Dourados num acampamento de indígenas na MS-156, próximo ao Porto Cambira, na tarde da última terça-feira, dizem que o filho não tinha motivos para cometer suicídio. O pai, Albino Nunes, 48 anos, morador na aldeia Bororó, procurou a reportagem do Douradosagora/94FM para pedir aos órgãos de segurança pública para que intensifiquem as investigações acerca da morte do menino. Ele diz que a família da vítima está transtornada." [notícia completa]

ÍNDIOS INVADEM PRÉDIO DA FUNASA NO PARÁ

No Notícias da Hora: "Cerca de 50 índios da etnia tembé permanecem no prédio da Funasa (Fundação Nacional da Saúde) em Belém desde segunda-feira. Eles reivindicam a regularização no repasse de verbas para atendimentos médicos. Segundo a Procuradoria da República no Pará, o grupo reclama de sete meses de atrasos nos repasses de cerca de R$ 400 mil (em torno de 60 mil por mês) utilizados no pagamento de 22 agentes de saúde da Associação do Grupo Indígena Tembé do Rio Guamá, no nordeste do Estado." [notícia completa]