quarta-feira, outubro 31, 2007

Prefeito acusa índios de prender 10 peruanos no Acre

No Globo Online: "LIMA - O prefeito da província peruana de Tahuamanu, Alfonso Cardozo, acusa índios de uma tribo brasileira de manterem dez peruanos, habitantes da província de Purus. Segundo ele, muitos reféns estão doentes e alguns chegaram a ser amarrados. Em entrevista à emissora Radioprogramas, o prefeito informou que os peruanos são professores e dirigentes que participavam de uma passeata na região de Iñapari, no Peru. Eles pediam às autoridades uma ligação da sua província com a Estrada Interoceânica, que unirá o Peru ao Brasil." [notícia completa]

quarta-feira, outubro 24, 2007

Aborígenes e índios brasileiros vivem situação de racismo e pobreza, diz pesquisador

Na Tarde Online: "Representantes de populações nativas do Brasil, Nova Zelândia, Austrália e Canadá pedem maior integração de povos indígenas no mundo. Durante a 1ª Conferência Internacional e o 1º Encontro Nacional de Saúde Mental Indígena, eles apresentaram os maiores problemas do índios em diferentes países. O australiano Edward Wilkes é aborígene (população nativa da Austrália) e trabalha no programa de Pesquisas Aborígenes do Instituto Nacional de Pesquisa de Drogas do país. Segundo ele, a situação dos aborígenes e dos índios brasileiros é parecida. "Nosso povo foi retirado do lugar onde morava e ainda há indiferença e intolerância com o povo nativo, o que sabemos que é racismo. A saúde mental de nosso povo está muito relacionada ao fato de que existe racismo, muita pobreza e nosso povo está tentando sobreviver. Isso gera impactos psicológicos nas nossas famílias e nas comunidades", disse ele. Wilkes afirmou que os problemas de saúde mental da população nativa da Austrália acontecem por causa da falta de expectativas de emprego, educação e saúde. "Grande parte da juventude aborígene recorre ao álcool e às drogas para escapar das pressões ocidentais de viver num mundo capitalista. Isso está atingindo também os mais velhos. Consequentemente nos vemos em um ciclo de pobreza que tem impactos na nossa saúde mental". [notícia completa]

Índios guajajaras derrubam torre de alta tensão no Maranhão

Na Folha Online: "Um grupo de índios da etnia guajajara derrubou anteontem uma torre de transmissão de energia elétrica da Eletronorte que cruza a terra indígena Cana Brava, próxima ao município de Barra do Corda (456 km de São Luís), no Maranhão. O grupo já havia ameaçado derrubar a torre diversas vezes, mas esta foi a primeira vez em que o ato foi concretizado. A reportagem não conseguiu falar ontem com as lideranças guajajara para saber o motivo da derrubada da torre." [notícia completa]

terça-feira, outubro 23, 2007

Falta de dados sobre suicídio indígena dificulta ações, reconhece Funasa

Na Agência Brasil: "Brasília - O coordenador do Programa de Saúde Mental da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Carlos Coloma, reconheceu hoje (23) que a falta de estatísticas e informações sobre o suicídio de índios no Brasil atrapalha a solução do problema no país. Ele estima que o índice de suicídios entre jovens indígenas seja de duas a seis vezes superior ao registrado entre jovens não-indígenas." [notícia completa]

Para antropóloga, suicídio indígena só pode ser combatido com respeito às culturas locais

Na Agência Brasil: "Brasília - O Poder Público precisa adotar políticas de saúde indígena mais adequadas às culturas diferenciadas de cada comunidade para combater o suicídio entre os índios. A avaliação é da antropóloga Regina Erthal, consultora da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), durante a 1ª Conferência Internacional de Saúde Mental e Indígena, que vai até quinta-feira (25) em Brasília. "O suicídio entre os índios deve ser visto de maneira mais cuidadosa. Hoje temos equipes da Funasa com grande rotatividade de pessoal e sem formação necessária para enfrentar a complexidade do problema", avaliou Erthal. Durante o seminário, ela apresentou um levantamento sobre o suicídio nas aldeias do Alto Rio Solimões, no Amazonas, que comprovou que o problema atinge principalmente os jovens." [notícia completa]

domingo, outubro 21, 2007

Após massacre, garimpo em reserva indígena segue activo

No G1: "Uma região que foi cenário de um massacre há três anos pode voltar a viver momentos de violência. Em abril de 2004, 29 garimpeiros que invadiram uma reserva indígena em Rondônia, em busca de diamantes, foram mortos a tiros por índios cintas largas. Vinte e quatro índios foram indiciados, mas até hoje ninguém foi preso. Um decreto do governo federal proibiu a exploração dos diamantes na reserva. Mas ela voltou a funcionar, gerando o risco de um novo massacre. "Foi proibido somente para os pobres, para aqueles necessitados que iam lá tirar um pouquinho para ganhar uma porcentagem. Mas para aqueles outros não. Ele funciona até hoje", acusa Edith Rodrigues, que perdeu o irmão no massacre de 2004. A Polícia Federal tenta impedir o funcionamento do garimpo, mas são apenas 24 agentes para tomar conta da região ao redor da reserva." [notícia completa]

sexta-feira, outubro 19, 2007

Incêndio consome aldeia indígena e deixa 500 índios sem comida

No Diário da Notícia: "Há três dias a alimentação de aproximadamente 500 índios de Mato Grosso está comprometida. Um incêndio acidental destruiu toda a aldeia Halataikwa, do povo indígena Enawene Nawe, localizada às margens do rio Iquê, região noroeste do Estado. Quatro pessoas ficaram feridas no incêndio. Duas mulheres – uma senhora de mais de 50 anos e uma jovem - sofreram queimaduras mais graves e ainda estão internadas no Hospital de Brasnorte, cidade nas imediações da aldeia. O incêndio acidental começou por volta das 23h de segunda-feira (15), quando uma moradora tentava matar insectos com uma rama de palha. Uma fagulha atingiu uma casa de palha e deu inicio ao fogo, que se espalhou rapidamente por toda a aldeia. Não foi possível conter as chamas e em poucos minutos as 12 grandes casas foram atingidas." [notícia completa]

Índios milionários: «Aldeias» vão receber camionetes de luxo

No Notícias da Hora: "Um pequeno grupo de homens de diferentes terras indígenas do estado, nesta semana entrou no escritório de uma das mais novas financeiras da capital acreana carregando uma grande e pesada sacola. O volume da sacola assustou os funcionários, principalmente pela dificuldade que os índios movimentava, aparentemente se tratava de um carregamento de roupas ou objectos pessoais. Mas foi quando então um dos índios disse que estava procurando na financeira, três camionetes de luxo com banco de couro e ar condicionado para comprar." [notícia completa]

quinta-feira, outubro 18, 2007

Terras indígenas e áreas na Amazônia ganham novo sistema

No Estadão: "MANAUS - O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) anunciou nesta quinta-feira, 18, o lançamento de um novo sistema de dados sobre terras indígenas e áreas de conservação da Amazônia. Batizado de Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAe), o aplicativo desenvolvido pelo Censipam de Porto Velho (RO) contém dados sobre desmatamento ou da ação do homem sobre o meio ambiente, entre outros, mesmo que se tratem de pequenas intervenções. Poderão ter acesso às informações órgãos que tenham atuação na Amazônia, como secretarias de Meio Ambiente municipais ou estadual, Defesa Civil, Ministério Público, Polícia Federal, prefeituras e universidades." [notícia completa]

Rede indígena virtual

Na Rádio Nederland: "Cada vez mais jovens indígenas estão caindo na rede virtual, através de uma articulação via internet. Alexandre Pankararu é da coordenação dessa rede de inclusão digital denominada "índios on-line" e fala à Rádio Nederland sobre o projeto. Por enquanto, a articulação virtual inclui sete povos indígenas no Nordeste, que sonham com expansão, para garantir mais espaço para ampliar o registro de acontecimentos nas comunidades, facilitar o acesso às informações, estimular o diálogo intercultural e o resgate das histórias dos antigos. Da Bahia, participam da experiência os Pataxó Hã-hã-hãe, os Tumbalalá, os Tupinambá e os Kiriri. De Alagoas, estão incluídos os Kariri-Xocó e os Xukuru-Kariri. Do Pernambuco, os Pankararu caíram na rede que "prende" mais de vinte jovens constantemente, além de outros vinte outros de forma alternada." [notícia completa]

quarta-feira, outubro 17, 2007

Indígenas pressionam para que Equador negue licença ambiental à Petrobras

Na Folha Online: "Um grupo de indígenas huaoranis do Equador protestou nesta quarta-feira em frente à sede da Presidência do país para que o Governo negue licença ambiental à Petrobras - que pretende operar em um campo da Amazónia, onde também reside essa comunidade indígena. Os manifestantes protestaram de forma pacífica em frente ao Palácio de Carondelet, sede do Executivo no centro histórico de Quito, com cartazes que pediam a saída da Petrobras do país, assim como apoio ao Governo para defender o meio ambiente. "(Os huaoranis) vieram pressionar para que o meio ambiente deles não seja prejudicado", disse Alexandra Almeida, da ONG Ação Ecológica." [notícia completa]

Índios Guaranis podem morrer de fome, diz ONG

No Globo Online: "Um relatório da organização não-governamental britânica Survival International, divulgado nesta terça-feira, em Londres, afirma que os índios Guaranis correm o risco de morrer de fome no Brasil porque perderam terras. O estudo Progress Can Kill (O Progresso Pode Matar) trata dos problemas provocados pelo desenvolvimento aos indígenas e diz que as florestas estão sendo transformadas em pastos e plantações de soja e cana-de-açúcar. "Suas crianças estão morrendo de fome. Quase nenhuma outra tribo sofreu perda tão extrema de terra e sobreviveu", afirma o documento." [notícia completa]

terça-feira, outubro 16, 2007

Índios denunciam desmatamento em áreas do Pantanal

No G1: "Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) localizaram áreas de desmatamento no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Segundo os fiscais, parte da madeira estava virando carvão." [notícia completa]

Os Direitos dos Indígenas

Adriano Moreira, professor universitário, no Diário de Notícias: "As sucessivas intervenções da ONU e das agências especializadas sobre a igualdade de direitos do todos os povos e pessoas, e sobre a autodeterminação, não conseguiram fazer desaparecer duas realidades que contrariam os afirmados direitos e valores: são os povos mudos e os povos dispensáveis. Os primeiros integram uma categoria de minorias políticas submetidas pelas soberanias que em regra lhes ocuparam territórios e recursos, destruindo as suas organizações tradicionais de governança; os segundos são objecto de violência do poder dominante em termos de a situação configurar o crime de genocídio, uma prática que a lei penal e a intervenção judicial internacionais não conseguiram eliminar." [texto completo]

sexta-feira, outubro 12, 2007

AMNISTIA INTERNACIONAL PEDE RECONHECIMENTO DE POVOS INDÍGENAS

Na AnsaLatina: "SANTIAGO DO CHILE, 12 OUT (ANSA) - A organização humanitária Amnistia Internacional (AI) pediu hoje o reconhecimento dos direitos humanos dos povos indígenas, na comemoração dos 517 anos da chegada dos espanhóis à América. A organização pediu aos governos e sociedades de todo o mundo que "promovam e salva-guardem os direitos fundamentais dos povos indígenas". A AI falou sobre a adopção da declaração da ONU dos direitos humanos dos povos indígenas e criticou que "estes continuam sendo desarraigados e retirados de suas terras e de suas comunidades em consequência de políticas governamentais discriminatórias, conflitos armados e por megaprojetos económicos". A organização disse também que muitos povos indígenas "são privados dos direitos de cesso aos seus recursos naturais, direitos económicos, sociais e culturais, expressando-se nestes a discriminação, marginalização, pobreza, falta de acesso à justiça, ameaças de morte, desaparecimentos e graves abusos contra líderes, activistas e defensores dos direitos humanos". [notícia completa]

quinta-feira, outubro 11, 2007

Indígenas festejam declaração da ONU em planalto boliviano

Na Reuters Brasil: "TIWANACU, Bolívia (Reuters) - Delegações de uma dezena de países americanos festejaram na quinta-feira, nas imponentes ruínas pré-colombianas de Tiwanacu, em um planalto boliviano, a recente aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas. O presidente boliviano Evo Morales e a guatemalteca prêmio Nobel da Paz Rigoberta Menchú lideraram a celebração, durante a qual os índios apresentaram oferendas de agradecimentos ao sol e à Pachamama (mãe terra), considerados deuses das tradições andinas. A visita a Tiwanacu, a 70 km a oeste de La Paz, aconteceu no segundo dos três dias de celebrações organizadas pelo governo de Morales, que quer converter em lei a declaração a favor dos indígenas aprovada no mês passado pelas Nações Unidas." [notícia completa]

Comissão discute política e novo estatuto dos povos indígenas

Na Agência Brasil: "Brasília - A Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI) encerra hoje (11) sua terceira reunião ordinária, iniciada ontem para discutir o anteprojecto de lei para a criação do Conselho Nacional de Política Indigenista. De acordo com Pierlângela Nascimento Cunha, representante wapichana (RR) na comissão, o Conselho de Política Indigenista estabelecerá normas e regras para serem cumpridas pelo poder público. Sua prioridade será aprovar o Estatuto dos Povos Indígenas em substituição ao Estatuto do Índio (1973). "O objectivo de formular um novo estatuto é buscar a autonomia dos povos indígenas no sentido que sejam protagonistas das suas políticas públicas, daquilo que eles querem, respeitando-se a diversidade de cada povo", acredita Cunha. Proposta de novo estatuto tramita no Congresso Nacional há mais de 15 anos." [notícia completa]

Bolívia: 25 anos de democracia contínua com indígenas no poder

NA AFP: "LA PAZ (AFP) — A Bolívia comemora nesta quarta-feira seus 25 anos de democracia contínua, um período em que nove homens passaram pela cadeira presidencial - incluindo o atual presidente Evo Morales, o primeiro indígena a ocupar o Palácio do Governo - e que deixa para trás a dolorosa lembrança das ditaduras militares. O caminho para a democracia esteve repleto de lutas intensas do povo boliviano até que em 10 de outubro de 1982 Hernán Siles Zuazo (centro-esquerda) assumiu a presidência constitucional e os militares tiveram que voltar aos quartéis depois de quase duas décadas no poder. "O tempo de levantar armas passou (...) podemos fazer revoluções profundas no sistema político", afirmou nesta quarta-feira o presidente Morales durante um ato na Casa de Governo no qual homenageou personalidades que ajudaram a recuperar a democracia. "A democracia existe graças à luta permanente do povo", proclamou. "A democracia custou sangue". A presença de um índio aimara no governo representa a evolução do sistema na Bolívia, "este momento é de todas as classes sociais do país", afirmou." [notícia completa]

Morales brinca com indígenas uruguaios e aposta em vitória da Bolívia

No Último Segundo: "Tiahuanaco (Bolívia), 11 out (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, brincou hoje com os uruguaios que participam do Encontro Mundial de Povos Indígenas e disse que a seleção do país vencerá a partida do próximo sábado em Montevideu, pelas Eliminatórias Sul-americanas à Copa do Mundo de 2010." [notícia completa]

quarta-feira, outubro 10, 2007

300 índios potiguaras ocupam Funai na PB

No G1: "Cerca de 300 índios buscar da tribo potiguara ocupam desde terça-feira (9) a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em João Pessoa. Eles reivindicam a demarcação de cerca de 7.500 hectares de terras da aldeia Monte-Mor, entre os municípios de Marcação e Rio Tinto, na Paraíba. De acordo com o administrador-regional da Funai, Petrônio Machado Cavalcanti Filho, a ocupação foi pacífica, mas os índios não pretendem deixar o prédio antes de conseguir uma posição do governo federal. Cerca de 6 mil potiguaras vivem na aldeia. [notícia completa]

segunda-feira, outubro 08, 2007

Bolívia: Encontro Internacional dos Povos Indígenas começa quarta-feira

No SOL: "Representantes de comunidades originárias da América Latina vão reunir-se a partir de quarta-feira, na Bolívia, convocados pelo presidente do país, Evo Morales, para celebrar a recente aprovação, na ONU, da Declaração de Direitos dos Povos Indígenas. O chefe de Estado boliviano anunciou a 13 de Setembro, quando foi aprovada a Declaração da ONU, que iria celebrar esse «marco histórico para o movimento indígena» com uma «grande festa». O porta-voz de Morales, Álex Contreras, afirmou que o «I Encontro Internacional dos Povos Indígenas da América Latina» terminará sexta-feira, dia em que se assinala o aniversário da chegada de Cristovão Colombo à América. Esse dia é, geralmente, recordado pelos indígenas como o «Dia da Raça» por ter sido «quando chegou o racismo ao continente», explicou à agência EFE o ministro boliviano dos Negócios Estrangeiros, David Choquehuanca. O ministro, de etnia aimara como Evo Morales, revelou ainda que a palavra «raça» não existe nas culturas indígenas." [notícia completa] [notícia na RTP]

Índios denunciarão ao Parlamento britânico situação no País

No Estadão: "GENEBRA - Representantes da tribo Ianomami vão denunciar a situação vivida pelos indígenas no Brasil perante o Parlamento Britânico e querem se reunir com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, para pedir que Londres tome ações para ajudar a proteger seus direitos. Na próxima semana, Davi Kopenawa Ianomami e seu filho, Dario, farão um tour pela Europa para alertar sobre as condições de saúde e apelar por ações concretas. A viagem dos líderes está sendo organizada pela entidade britânica Survival International e incluirá também uma visita à Alemanha. Perante os deputados britânicos, Davi fará parte do lançamento de um relatório sobre a situação da saúde dos povos indígenas na floresta amazônica." [notícia completa]

quinta-feira, outubro 04, 2007

Chefes guaraní proíbem jovens de contactar os brancos

No PÚBLICO [versão impressa]: "Os chefes de uma comunidade indígena argentina puseram os seus adolescentes de quarentena de forma a protegê-los de alguns efeitos negativos da sociedade moderna, noticiou a BBC on-line. A medida, mais simbólica que outra coisa, é para durar apenas dois meses. Todos os jovens mbyá guaraní menores de 20 anos não poderão sair durante 60 dias da aldeia de Fortín Mbororé, situada na reserva de Puerto Iguazú, decretou o conselho de anciãos. Os líderes decidiram ainda proibir a entrada de álcool no lugar. A proibição surgiu depois de dois jovens se terem suicidado e um terceiro ter tentado fazê-lo no espaço de uma só semana. Os velhos mbyá guaraní falam de desorientação entre os mais novos em resultado dos seus contactos com a sociedade moderna e branca. O cacique de Fortín Mbororé, Silvino Moreyra, disse que "a adopção de costumes típicos do homem branco" provocou uma desorientação entre os jovens da aldeia, próximo das enormes cataratas de Iguaçu, na fronteira entre a Argentina e o Brasil, uma atracção turística de grande importância que leva muitos rapazes e raparigas a venderem produtos artesanais nas proximidades. E que estes estão imersos em vícios dos brancos." [notícia completa]

segunda-feira, outubro 01, 2007

Nike lança ténis para índios nos EUA

Na Gazeta Mercantil: "SÃO PAULO, 27 de setembro de 2007 - A Nike apresentou um ténis para os consumidores índios nos Estados Unidos, o Air Native N7, que tentará incentivar a prática de exercícios físicos em grupos indígenas com altos índices de obesidade. Foram feitas pesquisas com 200 índios de 70 tribos norte-americanas antes do lançamento do produto. O ténis foi desenvolvido com desenhos específicos para os índios, com uma forma maior. A Nike diz que este foi seu primeiro ténis desenvolvido para uma etnia ou raça específica." [notícia completa]