quarta-feira, junho 10, 2009
Crianças indígenas enfrentam dificuldade no acesso a educação
No Estadão: "BRASÍLIA - Relatório divulgado nesta terça-feira, 9, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta que, embora a educação no Brasil tenha melhorado, a situação de alguns grupos ainda é vulnerável "quando se trata do pleno exercício do direito de aprender". Crianças e adolescentes indígenas, quilombolas, com deficiência ou que vivem no campo são as que enfrentam mais dificuldade para ter acesso à educação, segundo mostra o relatório Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 - O Direito de Aprender. Segundo o Unicef, dados do Censo Escolar 2007 mostraram a dificuldade de progressão nos estudos das crianças com deficiências. "Enquanto 70,8% cursam o ensino fundamental, apenas 2,5% estão no ensino médio". [notícia completa]
terça-feira, junho 09, 2009
Shell to Pay Out $15.5 Million to Settle Landmark Lawsuit over Death of Nigerian Activist Ken Saro-Wiwa
Excerto do programa Democracy Now sobre a notícia do acordo extrajudicial entre a Shell e familiares de Saro-Wiwa e outros oito manifestantes enforcados em 1995 pelo regime militar da Nigéria.
Repórteres exibem conflito entre policiais e indígenas no norte do Peru
No Ambiente Já: "O repórter Martín Arredondo e o cinegrafista Orlando Cánepa, do programa Punto Final, da emissora peruana Frecuencia Latina, acompanharam o conflito entre policiais e indígenas da etina Awaju, que ocorreu em 5 de junho de 2009, na localidade de Bagua, no norte do Peru, na região amazônica." [notícia completa]
Líder índio Alberto Pizango refugia-se na Embaixada da Nicarágua
Na RTP: "Lima, 09 Jun (Lusa) - O líder rebelde índio Alberto Pizango, que se encontrava na clandestinidade desde sexta-feira, refugiou-se na Embaixada da Nicarágua em Lima, informou na segunda-feira o primeiro-ministro peruano, Yehude Simon. A informação foi prestada por Simon a uma comissão parlamentar que está a debater as violências ocorridas em Bagua, a cerca de mil quilómetros a norte de Lima, onde os confrontos entre índios e polícias deram origem a 35 mortos (14 polícias e 11 índios) na sexta e sábado passados." [notícia completa] [no Estadão]
Massacre na Amazônia peruana resulta em saída de ministra
No RondoniaDinamica: "O confronto entre populações indígenas no Peru e o governo peruano culminaram, ontem (8), na renúncia da ministra peruana da Mulher e do Desenvolvimento Social, Carmen Vildoso, que saiu da pasta diante dos violentos conflitos entre indígenas e policiais, ocorridos em Bagua - região da Amazônia peruana - no final de semana e que deixaram pelo menos 33 mortos, entre nativos e militares. Segundo informações da imprensa local, o motivo de sua renúncia foi o desacordo da então ministra frente à maneira que o Executivo enfrentou o conflito amazônico. O conflito que culminou nas mortes começou na sexta-feira (5), quando policiais tentaram desbloquear uma rodovia que estava ocupada havia várias semanas por milhares de indígenas." [notícia completa] [no Estadão]
Após dezenas de mortes, governo peruano e indígenas trocam acusações
No G1: "Após o confronto entre a polícia e indígenas na região de Bagua, na porção amazônica do Peru, que deixou mais de trinta mortos, governo e manifestantes trocam acusações de intransigência. Na sexta-feira (5), mais de 30 policiais e indígenas morreram em enfrentamento em Bagua. Índios de toda a região amazônica do Peru estão mobilizados contra decretos do presidente Alan Garcia que permitem a exploração por empresas estrangeiras de madeira e minérios, em especial petróleo, em terras indígenas." [notícia completa]
Nigéria: Shell paga para evitar julgamento morte escritor
No Diário Digital: "A companhia petrolífera anglo-holandesa Shell, acusada de cumplicidade no assassínio de um escritor nigeriano em 1995, pagou 15,5 milhões de dólares para resolver o litígio na Justiça, declararam os queixosos num comunicado. «Os queixosos chegaram a acordo no seu litígio com a companhia Shell», declararam os advogados norte-americanos de um grupo de vítimas do antigo governo militar da Nigéria. Várias audiências preliminares deste processo inédito foram adiadas nas últimas semanas sem qualquer explicação. A Shell é acusada de cumplicidade com o regime militar do presidente Sani Abacha, no poder na Nigéria, no enforcamento do escritor e militante ecologista Ken Saro-Wiwa num julgamento descrito como uma farsa." [notícia completa]
Shell paga 15,5 milhões de dólares em acordo extra-judicial de violação dos direitos humanos
No PÚBLICO: "A gigante petrolífera multinacional Shell acordou pagar 15,5 milhões de dólares num acordo extra-judicial do processo em que estava demandada por cumplicidade em casos de violação dos direitos humanos, incluindo a morte do escritor nigeriano e activista ambiental Ken Saro-Wiwa, em 1995, pelo regime militar que na altura governava o país. O valor da indemnização, paga aos familiares de Saro-Wiwa e outros oito manifestantes enforcados na sequência dos protestos feitos, foi confirmado pelos advogados de ambas as partes. O acordo surge quando o caso – que se arrasta há mais de uma década – estava prestes a ser levado a julgamento num tribunal de Manhattan, co-patrocinado pela organização nova-iorquina Centro para os Direitos Constitucionais. O processo foi fundado numa lei norte-americana de 1789 que exige às empresas com uma presença substancial nos Estados Unidos que respeitem as leis deste país em qualquer parte do mundo. A Shell era acusada de cumplicidade com o regime militar do então Presidente Sani Abacha nos enforcamentos do escritor e dos outros oito activistas, que foram condenados num julgamento considerado uma farsa. Saro-Wiwa, fundador do muito popular Movimento para a sobrevivência do povo Ogoni, conseguira fazer com que a Shell suspendesse as suas actividades no Sul da Nigéria, acusando a multinacional de poluir o ambiente e de justificar a presença dos militares no Delta do Níger." [notícia completa]
Indígenas peruanos recebem apoio de organizações e entidades de países vizinhos
Na Adital: "Na última sexta-feira (5), a forte repressão do governo peruano contra os indígenas amazônicos que protestavam em Bagua, no Peru, resultou em mais de 30 mortos, entre indígenas e policiais. O massacre gerou grande repercussão entre entidades e organizações de diversos países, as quais preparam mobilizações em solidariedade à população amazônica do Peru. Na Colômbia, organismos defensores dos direitos humanos, organizações e instituições sociais reúnem-se hoje (8), às 14h30, em frente à Embaixada do Peru, em Bogotá. O encontro tem o objetivo de rechaçar os massacres promovidos pelo governo peruano e de respaldar a luta indígena em defesa da vida, dos direitos humanos, da terra e da biodiversidade amazônica." [notícia completa]
segunda-feira, junho 08, 2009
Juíza nega perseguição a indígenas pela Justiça de Mato Grosso do Sul
Na Agência Brasil: "São Paulo - A juíza da 1ª Vara Criminal de Dourados, Dileta Terezinha Souza Thomaz, negou que haja perseguição a indígenas no Mato Grosso do Sul por parte da Justiça Estadual e da polícia do estado. “A Justiça Estadual cumpre rigorosamente a lei, não há discriminação de espécie nenhuma, tem todo respeito pelo cidadão indígena”, ressaltou. Terezinha destacou que as evidências recolhidas pela polícia são analisadas pela promotoria e depois submetidas ao juiz e que, por esse motivo, “mesmo que a autoridade policial quisesse imputar algo mais sério para o índio não iria conseguir”. [notícia completa]
«Estamos em guerra», alertam índios após assembleia
No Campo Grande News: "A comunidade guarani-kaiowá concluiu três dias de reuniões em Juti proclamando: “Estamos em Guerra”. Documento assinado pelas lideranças durante o Aty Guasu (assembléia indígena), denuncia truculência de fazendeiros, fraude da Polícia Federal e morosidade na demarcação de terras, elementos que na avaliação deles carrega ainda mais de tensão uma disputa já cercada de violência em Mato Grosso do Sul. “Somos um povo pacífico. Porém essa realidade faz com que o nosso povo viva o maior índice de violência contra os povos indígenas do Brasil. Temos a pior situação de demarcação de terras indígenas do Brasil, menos de 1% do território do Estado de Mato Grosso do Sul, para a segunda maior população indígena do País, em comparação, vemos outros Estados da Federação, que produzem mais e cuja porção de terra indígena passa dos 10% do território”, reclamam em documento assinado ao fim da reunião." [notícia completa]
«Alan Garcia e o processo genocida no Peru»
Do CIMI: "O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) encontra-se estarrecido com o assassinato de mais de 60 pessoas, dentre elas 30 indígenas do povo Awajun, que vive na Amazônia peruana. Parece impossível imaginar que, em pleno século 21, ocorra tal massacre genocida. No entanto, os fatos dos últimos dias no Peru revelam a face mais cruel de um processo colonialista continuado e atualizado com toda infâmia e violência contra os povos originários destas terras, os povos indígenas.
Infelizmente, o ataque contra os Awajun não é um fato isolado. Esse massacre é revelador da barbárie que a civilização das armas e da morte utiliza para continuar o saque dos recursos naturais, a invasão dos territórios indígenas e a negação dos direitos fundamentais desses povos. Trata-se de uma afronta às leis peruanas e aos acordos internacionais que garantem a esses povos suas terras e o usufruto dos recursos naturais.
Os indígenas foram assassinados durante mobilizações contra o Tratado do Livre Comércio (TLC) do Peru com os Estados Unidos, que possibilitará a invasão de terras indígenas e a exploração indiscriminada dos recursos ambientais. O governo do presidente Alan Garcia desrespeitou a Convenção n.169 da Organização Internacional do Trabalho, ao aprovar leis para o Tratado sem consultar os povos indígenas. Em protesto, os indígenas fizeram um ato numa estrada, onde foram violentamente reprimidos.
Esse fato é uma demonstração inequívoca do processo de criminalização e violência a que estão sendo submetidos a maior parte dos povos indígenas nas Américas, em Abya Yala. No Brasil, também há lideranças indígenas sendo assassinadas, presas e levadas aos tribunais, apenas por defenderem os direitos de seus povos.
O Cimi, como entidade solidária aos povos indígenas e defensor de uma outra América possível, externa sua total solidariedade ao povo Awajun e a todas as vítimas da atrocidade do Governo peruano. O Conselho se compromete a lutar para que esse genocídio seja julgado em fóruns internacionais. Nesse sentido, reforça a denúncia aos organismos internacionais e solicita, em especial à Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) a tomar as providências cabíveis em relação a mais esse atentado contra à vida dos povos indígenas.
Esse fato também nos compromete cada vez mais a lutar contra todas as injustiças e violências a que estão submetidos os povos indígenas no Brasil, na Abya Yala e no mundo.
Conselho Indigenista Missionário
Brasília, 7 de junho de 2009"
domingo, junho 07, 2009
Peru: 34 mortos em manifestações indígenas
Na AFP: "LIMA, Peru (AFP) — O governo peruano elevou a 34 o número de mortos, deles 23 policiais e 11 civis, nas violentas manifestações de povos indígenas na selva norte do Peru, informou à AFP o ministro da Defesa, Antero Flores Aráoz.
"Há 23 policiais e 11 nativos mortos, isso é o que posso certificar oficialmente", disse o ministro por telefone à AFP." [notícia completa]
"Há 23 policiais e 11 nativos mortos, isso é o que posso certificar oficialmente", disse o ministro por telefone à AFP." [notícia completa]
Indígenas colombianos rejeitam «assassinato de 25 irmãos» peruanos
No G1: "Bogotá, 6 jun (EFE).- A Organização Indígena da Colômbia (Onic) rejeitou hoje "o assassinato de 25 de seus irmãos" e consideraram a ação do Governo peruano como "um massacre e uma violação flagrante à vida dos povos indígenas". Além disso, exigiram do presidente peruano, Alan García, que cesse imediatamente "a repressão e o massacre" de indígenas, enquanto que às autoridades militares e civis pediram para garantir o respeito e a proteção da vida. [notícia completa]
sábado, junho 06, 2009
Sequestro de policiais no Peru acaba com 9 mortos e 7 desaparecidos
No G1: "Lima, 6 jun (EFE)- Nove policiais peruanos morreram e outros sete estão desaparecidos dentre os 38 que foram sequestrados na sexta-feira por um grupo de indígenas na região de Bagua, palco de violentos confrontos ontem, informou hoje o ministro da Defesa do Peru, Antero Flores-Aráoz. Os outros 22 agentes retidos foram libertados com vida por forças de segurança, explicou Flores-Aráoz em declarações à "Rádio Programas del Perú" (RPP). O chefe do Estado-Maior da Polícia Nacional, Miguel Hidalgo, declarou à "RPP" que nove policiais "foram mortos pelos indígenas" e que há um gravemente ferido." [notícia completa] [no Estadão]
Nove polícias mortos em revolta indígena na selva peruana
No SOL: "Pelo menos nove polícias foram executados por indígenas na Amazónia, que protestavam contra um projecto para explorar reservas petrolíferas situadas em solo sagrado para as tribos. Mais de 30 pessoas já morreram em confrontos. Os agentes da polícia peruana encontravam-se sequestrados há mais de 24 horas na zona de Bagua Grande, e foram mortos durante uma tentativa de resgate. Outros sete polícias desapareceram durante a batalha. A região indígena, no norte amazónico, tem sido palco de violentos protestos por parte dos habitantes que se opõem à exploração dos recursos petrolíferos da aéra." [notícia completa] [no PÚBLICO]
Violência entre índios e polícia faz pelo menos trinta mortos
Na RTP: "Lima, Peru, 05 Jun (Lusa) - Pelo menos 30 pessoas morreram em confrontos entre a polícia e tribos índias no Perú que protestavam contra a exploração de petróleo e gás natural nos seus territórios, revelaram hoje fontes policiais e tribais. A violência deu-se durante a madrugada, quando agentes da polícia tentaram dispersar uma barricada montada numa estrada por cerca de cinco mil índios numa área chamada Curva del Diablo, na província nortenha de Utcubamba." [notícia completa]
Confrontos na Amazônia peruana matam 25 indígenas e 9 policiais
No G1: "Lima, 5 jun (EFE)- Pelo menos 25 indígenas e nove policiais morreram hoje devido aos confrontos registrados durante o desbloqueio de uma estrada na Amazônia peruana após um protesto contra uma série de decretos legislativos, segundo um novo balanço oficial. A ministra do Interior peruano, Mercedes Cabanillas, informou à "Rádio Programas del Perú (RPP)" que o número de policiais mortos subiu para nove, enquanto que o Colégio Médico de Chachapoyas, na região dos confrontos, afirmou que o número de indígenas falecidos chegou a 25. O diretor da Polícia peruana, José Sánchez, declarou ao "Canal N" que também há 45 soldados feridos, dos quais 19 têm marcas de bala." [notícia completa]
sexta-feira, junho 05, 2009
«El 'Far West' del Amazonia»
quinta-feira, junho 04, 2009
ISA lança site de povos indígenas para o público infanto-juvenil
No Instituto Socioambiental: "Destinado à pesquisa escolar, o novo site Povos Indígenas no Brasil (PIB) Mirim mostra a diversidade cultural desse povos de forma didática e em linguagem acessível. Uma das formas encontradas pela equipe do ISA para despertar o interesse das crianças foi a criação da Aldeia Virtual - jogo online com referências reais sobre diferentes etnias com o qual eles podem interagir e se sentir parte daquele ambiente. O site PIB Mirim entra no ar com conteúdo preparado especialmente para as crianças sobre as culturas dos povos indígenas no Brasil. Por meio de material destinado à pesquisa escolar, no qual temas centrais se desdobram em uma série de questões organizadas pela equipe do Instituto Socioambiental (ISA), e do espaço Aldeia Virtual - jogo online situado em uma aldeia circular no Cerrado brasileiro - pretende-se apresentar a diversidade de povos, romper com a idéia do "índio genérico" e despertar o interesse e o respeito das crianças às culturas indígenas existentes no Brasil. Tudo isso escrito em linguagem acessível para o público infanto-juvenil." [notícia completa]
quarta-feira, junho 03, 2009
Peru: Polícia tenta desalojar índios
No Destak: "Vários contingentes da polícia peruana foram enviados, terça-feira, à região de Cuzco, no Sudeste do país, para desalojar os índios que tomaram pacificamente os jazigos de gás de Camisea. Segundo o chefe da Polícia em Cuzco, o general César Octavio Founmet, os agentes enviados para o distrito de Echarate "vão dialogar com os nativos para que mudem de atitude". O responsável acrescentou que os índios não serão mais do que 150 e assegurou que, até ao momento, não utilizaram a violência, embora tenham ameaçado cortar o abastecimento de gás e os cabos de fibra óptica." [notícia completa]
segunda-feira, junho 01, 2009
Pecuaristas invadem terras indígenas e áreas embargadas na Amazônia
No G1: "A terra indígena dos Apyretewas, no Pará, está sendo comida pelas bordas. O território de 7.700 km² tem cerca de 1.200 invasões de pessoas que derrubam a mata para criar gado, segundo a Funai. A reserva fica nos municípios de Altamira e São Félix do Xingu. Uma equipe do Fantástico convidou alguns membros da aldeia para sobrevoar o local, e eles ficaram espantados com os imensos buracos na floresta." [notícia completa]
Povos indígenas do continente americano debatem formas de entender o mundo
No Terra Brasil: "Cosmovisão, identidades e espiritualidades são os temas de uma das mesas mais procuradas da IV Cúpula Continental dos Povos e Nacionalidades Indígenas do Abya Yala, que se encerra amanhã (31), em Puno, no Peru. Participaram desse painel representantes de diferentes povos e comunidades das três Américas. Uma das palestrantes, a antropóloga Maristela Sousa, da Articulação de Mulheres Indígenas do Mato Grosso, explica que cosmovisão é toda a vida do povo. "Os povos indígenas não separam o que é a vida social, o que é a vida material, o que é a vida cultural e social. Toda essa questão da sociedade e da vida da pessoa gira em torno dos princípios mitológicos. Os mitos de origem dão a grande dinâmica para a vida do povo. Religião, cultura e vida em sociedade estão interligadas", diz." [notícia completa]
quinta-feira, maio 28, 2009
Indígenas têm seus direitos violados no Brasil
No Globo: "A luta da população indígena do Brasil pela demarcação de terras gerou mortes, violência, intimidações e outras violações dos direitos humanos em 2008, segundo um relatório anual divulgado nesta quinta-feira pela organização não-governamental Amnistia Internacional. O documento, intitulado "O Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2009", com dados relativos ao ano passado, destaca o atraso nas decisões judiciais para demarcação de terras e afirma que "a persistente discriminação deve ser o fundamento para a formação de políticas, prestação de serviços e aplicação da Justiça". [notícia completa]
Relatório da Survival revela as cinco tribos isoladas mais ameaçadas
No Blog da Amazónia/Terra Magazine: "Um ano após a publicação exclusiva em Terra Magazine das fotos dos índios isolados da fronteira do Acre com o Peru, um novo relatório da Survival International revela as cinco tribos isoladas em maior risco de extinção hoje: os índios do Rio Pardo, no Mato Grosso, os Awá, no Maranhão, os índios que vivem entre os rios Napo e Tigre, no Peru, no rio Envira, também no Peru, além dos Ayoreo-Totobiegosode, no Paraguai." [notícia completa]
quarta-feira, maio 27, 2009
Índios pedem assento no Conselho de Administração do BNDES
No DCI: "RIO DE JANEIRO - Os indígenas da Amazônia querem participar das decisões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e reivindicaram nesta quarta-feira (27) um assento no Conselho de Administração do banco, com objetivo de opinar sobre a concessão de crédito para empreendimentos em terras indígenas e medidas de compensação aos impactos das obras." [notícia completa]
terça-feira, maio 26, 2009
Shell é levada à justiça por mortes na Nigéria
Na RNW: "Uma das maiores produtoras de petróleo do mundo terá que prestar contas, na semana que vem, sobre abusos dos direitos humanos na Nigéria. O julgamento acontece quatorze anos após a execução do escritor e ativista dos direitos humanos Ken Saro-Wiwa pela antiga junta militar da Nigéria. Uma corte distrital de Nova York irá lidar com o que foi descrito como o caso mais prominente até hoje de suposta responsabilidade de uma corporação. A partir da semana que vem, o tribunal vai julgar as acusações de que a Royal Dutch Shell - que tem dominado o setor petroleiro na Nigéria há anos - buscou a ajuda da junta militar do país para silenciar o ativista Saro-Wiwa." [notícia completa]
Shell em tribunal por cumplicidade na morte do activista Saro-Wiwa da Nigéria
No PÚBLICO: "Perante o tribunal militar que o condenou à morte em 1995 na Nigéria, o escritor nigeriano e activista Ken Saro-Wiwa disse não ter dúvidas de que um dia a companhia petrolífera holandesa Shell seria julgada e punida pelos crimes cometidos no seu país contra o povo Ogoni. Executado pouco tempo depois (juntamente com oito colegas activistas), Saro-Wiwa estava certo, pelo menos no que diz respeito ao julgamento. A companhia começa hoje a ser julgada num tribunal de Nova Iorque por cumplicidade na morte e tortura de activistas de direitos humanos, entre os quais o próprio Saro-Wiwa, que era uma voz crítica da forma como a petrolífera operava na região rica em petróleo do delta do Níger." [notícia completa]
segunda-feira, maio 18, 2009
Lideranças indígenas ocupam sede da Funai em MS
No Estadão: "SÃO PAULO - Um grupo de cerca de 60 indígenas ocupa, desde a manhã desta segunda-feira, 18, a sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Campo Grande (MS). São lideranças e guerreiros da etnia Terena, que reivindicam uma definição quanto à administração do órgão no estado, informou o chefe substituto da Funai na cidade, Joãozinho da Silva. No cargo desde fevereiro último, Silva é o segundo a ocupar a chefia da Funai no estado, desde que o ex-titular Claudionor Miranda foi afastado, depois que uma sindicância apontou irregularidades em sua administração, em novembro do ano passado." [notícia completa]
domingo, maio 17, 2009
Índios da Amazónia declaram «insurreição»
No DN: "Várias tribos Índias do Peru anunciaram uma “insurreição” contra vários leis do Governo de Alan Garcia que consideram “lesivos” dos interesses das regiões onde vivem. Os índios da região amazónica do Peru exigem a revogação de várias leis que afectam a região, especialmente aquele que estabelece “a eliminação do sistema de consultas com as comunidades” antes da aprovação concessões de exploração petrolífera e de gás natural." [notícia completa]
Mudança em legislação fundiária pode prejudicar índios
No Terra Brasil: "A Medida Provisória 458, que permite à União transferir, sem licitação, terrenos de sua propriedade de até 1,5 mil hectares aos ocupantes das áreas na Amazônia Legal, aprovada na última semana na Câmara, e um projeto de lei dos deputados federais Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) e Aldo Rebelo (PCdoB) (que transfere a competência de demarcações de terras indígenas do Executivo para o Congresso Nacional), preocupam especialistas e movimentos sociais. Eles acreditam em um possível agravamento da ocupação privada de terras aptas a abrigar comunidades indígenas, quilombolas ou projetos de reforma agrária. Os temas foram debatidos em uma série de entrevistas veiculadas na Rádio Nacional da Amazônia. "Eu tenho absoluta convicção de que a fonte desses projetos é a mesma. São apenas canais diferentes, buscando o mesmo resultado", criticou o jurista Dalmo Dallari, que mantém envolvimento histórico com a causa indígena." [notícia completa]
Exército peruano vai intervir em protestos indígenas na Amazônia
No Globo: "O governo do Peru autorizou que o Exército apoie a polícia por 30 dias, na escalada de disputas sobre recursos da Amazônia com tribos indígenas. As forças armadas vão intervir para garantir o funcionamento de estradas, aeroportos e outros serviços essenciais, informou o ministro da Defesa peruano, Antero Flores Aráoz. Na véspera, manifestantes anunciaram que iam começar uma insurgência para defender seus direitos, mas a ameaça depois foi retirada. Cerca de 30 mil manifestantes vêm protestando na região da Amazônia peruana há um mês." [notícia completa]
domingo, maio 10, 2009
No ano passado, 42 Guarani Kaiowá foram assassinados
No Campo Grande News: "Sem terra, não tem muito sentido a vida". A frase do líder indígena de Mato Grosso do Sul Anastácio Peralta ilustra o que mostra o levantamento do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), divulgado durante o Acampamento Terra Livre, em Brasília (DF). Os números são gritantes: 42 índios da etnia Guarani Kaiowá foram assassinados e 34 cometeram suicídio no ano passado. Para Peralta, existe uma "política de extermínio" contra os indígenas que não querem "viver em favela" ou em reserva com superconcentração populacional para os padrões dos Guarani Kaiowá." [notícia completa]
terça-feira, maio 05, 2009
Índios que mais sofrem violência ficam no MS, diz Cimi
No Abril: "São Paulo - O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulga amanhã em Brasília o relatório anual sobre violências contra povos indígenas. Dados parciais revelados ontem apontam que, assim como no ano anterior, as maiores vítimas da violência em 2008 foram os índios guaranis-caiuás, em Mato Grosso do Sul. Do total de 60 assassinatos registrados no País, 42 ocorreram no meio daquele povo. Também aconteceram ali todos os 34 casos de suicídios assinalados no Brasil. No conjunto, seriam 76 mortes violentas entre os guaranis-caiuás. O relatório do Cimi, vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), aponta, além de mortes violentas, casos de conflitos territoriais, ameaças ambientais em terras indígenas, perseguições e falhas na ação do poder público. Neste capítulo, o principal destaque é a omissão na área de assistência à saúde." [notícia completa]
segunda-feira, maio 04, 2009
Índios acampam em Brasília para exigir direito a terra e água
No Globo: "BRASÍLIA (Reuters) - Mais de mil indígenas de todo o país acamparam na segunda-feira em frente ao Congresso para exigir direitos sobre terras, águas e minérios, reivindicações que podem ameaçar os planos do governo para a construção de usinas hidrelétricas. Os activistas, que ficarão acampados até sexta-feira, pretendem propor um novo estatuto indígena, que incluiria direito de veto sobre a atividade mineradora e controle sobre o uso de água nas terras dos índios. O governo já aceitou enviar um projeto de lei nesse sentido ao Congresso." [notícia completa]
sexta-feira, maio 01, 2009
Cerca de 20 famílias permanecem na Raposa Serra do Sol, diz juiz do TRF
No G1: "No primeiro dia após o fim do prazo para a retirada dos não índios da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, cerca de 20 famílias continuam no local. A informação é do juiz auxiliar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Lincoln Rodrigues de Faria, membro do grupo que comanda a operação de desocupação da reserva. No começo da manhã desta sexta-feira (1), o grupo, sob a supervisão do presidente do TRF-1, desembargador Jirair Meguerian, seguiu de Boa Vista para a reserva, onde começou a cumprir a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), que fixou o dia 30 de abril como data limite para a saída dos não índios da reserva." [notícia completa]
Gripe altera velho costume de índios da Nova Zelândia
No Jornal de Piracicaba: "A Igreja Católica Apostólica Romana na Nova Zelândia instruiu seus padres a não colocar as hóstias diretamente na boca dos fiéis, para reduzir os riscos de transmissão da gripe aviária. A doença também alterou uma velha tradição dos índios Maoris, o cumprimento feito com o contato entre narizes. As medidas foram as últimas tomadas na tentativa de combater a gripe suína no único país desta região do Pacífico a ter casos confirmados do vírus." [notícia completa]
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