segunda-feira, julho 26, 2010
Grupo de índios aceita troca de 150 reféns por cinco engenheiros de hidroeléctrica
Na SIC Online: "Um grupo de índios de 11 etnias mantém reféns cinco engenheiros da central hidroeléctrica de Dardanelos, no Rio Aripuanã, Mato Grosso, num protesto por a empresa ter, alegadamente, violado um sitio arqueológico indígena, segundo a imprensa brasileira. Os indígenas invadiram a central, na madrugada de domingo, e fizeram 150 reféns entre os funcionários, mas depois acabaram por aceitar uma troca destes por engenheiros e gerentes que se ofereceram para ficar no lugar dos trabalhadores." [notícia completa]
Índios aceitam trocar reféns em obra de hidrelétrica em MT
No G1: "Cerca de 300 índios de pelo menos seis etnias que mantinham reféns pelo menos 100 funcionários de um canteiro de obras da usina hidrelétrica de Dardanelos, em Aripuanã (MT), desde a manhã deste domingo (25), aceitaram trocar todos os reféns por seis engenheiros e gerentes de setor que se ofereceram para ficar no lugar dos trabalhadores braçais, disse a Polícia Militar. Segundo o capitão Sebastião Taques do Espírito Santo, comandante da Companhia Independente da Polícia Militar de Aripuanã, o clima está tranquilo e a polícia já retirou as viaturas do local. As equipes devem retornar às 8h desta segunda-feira (26)." [notícia completa]
Índios fazem cem reféns em obras de hidrelétrica no MT
No Estadão: "BRASÍLIA - Pintados para a guerra e armados com flechas e tacapes, índios de onze etnias invadiram hoje o canteiro de construção da usina hidrelétrica de Dardanelos, no Mato Grosso, e tomaram cerca de cem operários como reféns. Eles querem receber uma compensação financeira de R$ 10 milhões pela inundação de áreas indígenas e a interrupção dos projetos de expansão da produção energética por meio de pequenas centrais (PCHs) previstas ao longo do rio Juruena, que corta as reservas. Por determinação do Ministério da Justiça, uma comissão, integrada por representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Polícia Federal se deslocará amanhã para Aripuanã, norte do Mato Grosso, a cerca de mil quilômetros de Cuiabá, onde fica a sede da hidrelétrica invadida, para negociar a libertação dos reféns e a solução do impasse. Os controladores do empreendimento também entram hoje com pedido de reintegração de posse." [notícia completa]
Índios ocupam hidrelétrica no Mato Grosso e retêm cerca de 100 funcionários
No Terra Brasil: "Um grupo de cerca de 300 índios de 11 etnias diferentes ocuparam hoje a usina hidrelétrica de Dardanelos, em Aripuanã, no Mato Grosso, e fizeram 100 operários reféns, informou uma fonte oficial. Equipados com facas e arcos, os indígenas retiveram os funcionário que trabalham na construção da usina e os prenderam em um alojamento. "Os índios em nenhum momento ameaçaram suas vidas. Pediram tranquilamente que fossem para seus alojamentos", disse à Agência Efe Antonio Carlos Ferreira de Aquino, o coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai)." [notícia completa]
domingo, julho 25, 2010
Cem trabalhadores de empresa hidroeléctrica feitos reféns por índios
Na TSF: "Cem trabalhadores de uma empresa hidroeléctrica foram feitos reféns por 400 índios de várias tribos no sul da Amazónia, no Brasil, em protesto contra a construção de uma barragem em território sagrado. Armados com arcos e flechas, estes índios ocuparam o estaleiro onde esta barragem estava a ser construída e levaram os trabalhadores para as habitações índias, sem que, por agora, haja notícia de feridos." [notícia completa]
sábado, julho 24, 2010
Desigualdade na América Latina afeta mais as mulheres, indígenas e afrodescendentes
Na AFP: "SAN JOSÉ — A forte desiguladade observada na América Latina afeta principalmente as mulheres, os indígenas e os afrodescendentes, segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgado nesta quinta-feira em San José, Costa Rica. "A desigualdade afeta mais as mulheres e a população indígena e a afrodescendente", destaca o primeiro Informe Regional sobre Desenvolvimento Humano para a América Latina e o Caribe 2010, do Pnud. "As mulheres recebem salário menor que o dos homens pelo mesmo trabalho, têm presença maior na economia informal e enfrentam dupla jornada de trabalho (pelo trabalho doméstico)", explica o Pnud, acrescentando que "muitas mulheres carecem de acesso a serviços sociais em seu emprego". [notícia completa]
segunda-feira, julho 12, 2010
Mundo precisa permanecer vigilante sobre direitos dos indígenas
Na Rádio da ONU: "Navi Pillay afirma que essas comunidades são com frequência excluídas de processos de decisão e enfrentam sérios problemas em áreas como educação, saúde e sustentabilidade ambiental; alta comissária da ONU para direitos humanos abriu sessão sobre o assunto em Genebra. A alta comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Navi Pillay, disse nesta segunda-feira que, em muitas partes do mundo, os povos indígenas continuam a enfrentar discriminação e violações de direitos à terra e à vida." [notícia completa]
sábado, julho 10, 2010
Conflitos de terra causaram 60 mortes de índios em 2009 no Brasil
Na EFE/EPA: "Brasília, 9 jul (EFE).- Os conflitos de posse de terra foram a causa da maior parte das 60 mortes violentas de índios ocorridas no Brasil durante o ano passado, denunciou hoje uma ONG vinculada à Igreja Católica. Segundo relatório divulgado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), 54% das mortes violentas de índios em 2009 ocorreu no Mato Grosso do Sul e em consequência de "conflitos com o agronegócio, o latifúndio e os povos indígenas". [notícia completa]
sexta-feira, julho 09, 2010
Cimi lança Relatório de Violência Contra Povos Indígenas
No Terra Brasil: "O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lança nesta sexta-feira a publicação Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil. Será às 15h na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. Os dados são referentes a 2009, quando foram registrados 60 casos de assassinatos entre os indígenas do país." [notícia completa]
quinta-feira, julho 08, 2010
Cimi lança Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil - 2009
Na próxima sexta-feira, 9 de julho, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lança a publicação Relatório de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil. Os dados apresentados no documento são referentes ao ano de 2009, quando foram registrados 60 casos de assassinatos entre os indígenas do país.
O Relatório aborda a violência praticada contra a pessoa, como assassinatos, ameaças e atos de racismo, e contra o patrimônio indígena, como os conflitos territoriais e os danos ambientais. A publicação também apresenta as violências decorrentes da omissão do poder público, como os suicídios e a desassistência à saúde. O capítulo final traz informações sobre violências contra os povos indígenas isolados ou de pouco contato.
O evento acontecerá na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Brasília. A mesa de apresentação será composta pelo secretário Geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, pelo presidente do Cimi, dom Erwin Kräutler, pela doutora em antropologia pela PUC/SP, Lucia Rangel – que coordenou a pesquisa – e pelo missionário do Conselho em Mato Grosso do Sul, Egon Heck.
segunda-feira, julho 05, 2010
Cimi lança Relatório de Violência Contra Povos Indígenas no Brasil: índices continuam alarmantes
[Comunicado do CIMI] "São 60 casos de assassinatos, 19 casos de suicídio, 16 casos de tentativa de assassinato, e a lista não pára. Estes são apenas alguns dos críticos dados que serão apresentados pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) através do Relatório de Violência Contra Povos Indígenas no Brasil - 2009. Muitas informações se igualam às do relatório de 2008, o que não diminui a gravidade da questão, pois a repetição de números apenas confirma o cotidiano de violência vivido por povos indígenas em todas as regiões.
No dia 9 de julho, o Cimi apresenta mais um alarmante relatório sobre as violências sofridas pelos povos indígenas no país. O lançamento da publicação será na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), às 15h, com a presença do secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara, da doutora em Antropologia pela PUC-SP, Lúcia Helena Rangel - que coordenou a pesquisa -, do presidente e vice-presidente do Cimi, dom Erwin Kräutler e Roberto Antônio Liebgott, e do conselho da entidade.
Violências diversas
Como ressalta em seu texto de apresentação, Roberto Liebgott coloca que o Relatório vem mostrar "a omissão como opção política do governo federal em relação aos povos indígenas". Tal atitude implica em diferentes formas de violências, como a não demarcação de terras, falta de proteção das terras indígenas, descaso nas áreas de saúde e educação e a convivência com a execução de lideranças, ataques a acampamentos e outras agressões por agentes de segurança, ataques a indígenas em situação de isolamento, tortura por policiais federais, suicídios entre outras.
Os casos de violência contra os povos indígenas não cessam. No Relatório, que traz os dados referentes ao ano de 2009, mais uma vez chama atenção a concentração de casos de violação de direitos no Mato Grosso do Sul, especialmente os relacionados ao povo Guarani Kaiowá. No estado, onde vive a segunda maior população indígena do país, mais de 53 mil pessoas, os direitos constitucionais desses povos são mais que ignorados.
Somente ano passado, 33 indígenas foram assassinados no MS, o que representa 54% do total de 60 casos apresentado pelo relatório. Tais ocorrências são caracterizadas pela doutora em Educação Iara Tatiana Bonin como racismo institucional. “A violência sistemática registrada nos últimos anos permite afirma que nesse estado se configura um tipo de racismo institucional, materalizado com ações de grupos civis e omissões do poder público”.
O Relatório ainda aponta a situação conflituosa em que vivem os indígenas no Sul da Bahia. Na região é fácil constatar um crescente processo de criminalização de lideranças e intensificação de ações contra os indígenas. Em 2009, cinco indígenas da comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro foram capturados e agredidos durante uma ação da Polícia Federal. Durante a ação eles receberam choques elétricos na região dorsal e genital.
Altos indíces de violência são ainda registrados quando referentes às agressões ao patrimônio causadas pelos grandes projetos do governo federal. As obras vão desde pequenas centrais hidrelétricas a programas de ecoturismo, gasodutos, exploração mineral, ferrovias e hidrovias. Tais projetos impactam territórios indígenas e afetam a vida de diversos povos, inclusive aqueles que têm pouco ou nenhum contato com a sociedade envolvente.
Exemplo de tais obras é a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O projeto preconizado pelo governo como sendo fonte de desenvolvimento, na verdade, trará consequências desastrosas e irreversíveis ao meio ambiente e às comunidades da região. Diversos especialistas e movimentos socias já apontaram o número sem fim de irregularidades que envolvem a obra, como o não respeito à Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que assegura o direito de oitiva ás populações em caso de obras que lhes afetem.
Metodologia e propósito
A metodologia de pesquisa empregada é a mesma utilizada nos anos anteriores: toma-se como fonte o noticiário da imprensa em jornais, revistas, rádios, sítios virtuais, além dos registros sistemáticos efetuados pelas equipes do Cimi. De acordo com a professora Lúcia Rangel, "não se pode constatar uma tendência de diminuição de conflitos e situações de violência, mesmo que alguns números sejam menores do que os registrados em anos anteriores". Ela ressalta também que o relatório não abarca todos os casos e que são relatados apenas os registros que foram possíveis de se conseguir durante todo o ano.
Assim, para evitar que a realidade de violência contra estes povos se torne algo banal, o Cimi explicita tais agressões para a população, aos organismos de defesa de direitos humanos – nacionais e internacionais - legisladores, juízes, autoridades. E, como afirma Liebgott, a convicção da entidade é que toda esta realidade precisa ser enfrentada e os responsáveis denunciados."
No dia 9 de julho, o Cimi apresenta mais um alarmante relatório sobre as violências sofridas pelos povos indígenas no país. O lançamento da publicação será na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), às 15h, com a presença do secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara, da doutora em Antropologia pela PUC-SP, Lúcia Helena Rangel - que coordenou a pesquisa -, do presidente e vice-presidente do Cimi, dom Erwin Kräutler e Roberto Antônio Liebgott, e do conselho da entidade.
Violências diversas
Como ressalta em seu texto de apresentação, Roberto Liebgott coloca que o Relatório vem mostrar "a omissão como opção política do governo federal em relação aos povos indígenas". Tal atitude implica em diferentes formas de violências, como a não demarcação de terras, falta de proteção das terras indígenas, descaso nas áreas de saúde e educação e a convivência com a execução de lideranças, ataques a acampamentos e outras agressões por agentes de segurança, ataques a indígenas em situação de isolamento, tortura por policiais federais, suicídios entre outras.
Os casos de violência contra os povos indígenas não cessam. No Relatório, que traz os dados referentes ao ano de 2009, mais uma vez chama atenção a concentração de casos de violação de direitos no Mato Grosso do Sul, especialmente os relacionados ao povo Guarani Kaiowá. No estado, onde vive a segunda maior população indígena do país, mais de 53 mil pessoas, os direitos constitucionais desses povos são mais que ignorados.
Somente ano passado, 33 indígenas foram assassinados no MS, o que representa 54% do total de 60 casos apresentado pelo relatório. Tais ocorrências são caracterizadas pela doutora em Educação Iara Tatiana Bonin como racismo institucional. “A violência sistemática registrada nos últimos anos permite afirma que nesse estado se configura um tipo de racismo institucional, materalizado com ações de grupos civis e omissões do poder público”.
O Relatório ainda aponta a situação conflituosa em que vivem os indígenas no Sul da Bahia. Na região é fácil constatar um crescente processo de criminalização de lideranças e intensificação de ações contra os indígenas. Em 2009, cinco indígenas da comunidade Tupinambá da Serra do Padeiro foram capturados e agredidos durante uma ação da Polícia Federal. Durante a ação eles receberam choques elétricos na região dorsal e genital.
Altos indíces de violência são ainda registrados quando referentes às agressões ao patrimônio causadas pelos grandes projetos do governo federal. As obras vão desde pequenas centrais hidrelétricas a programas de ecoturismo, gasodutos, exploração mineral, ferrovias e hidrovias. Tais projetos impactam territórios indígenas e afetam a vida de diversos povos, inclusive aqueles que têm pouco ou nenhum contato com a sociedade envolvente.
Exemplo de tais obras é a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O projeto preconizado pelo governo como sendo fonte de desenvolvimento, na verdade, trará consequências desastrosas e irreversíveis ao meio ambiente e às comunidades da região. Diversos especialistas e movimentos socias já apontaram o número sem fim de irregularidades que envolvem a obra, como o não respeito à Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que assegura o direito de oitiva ás populações em caso de obras que lhes afetem.
Metodologia e propósito
A metodologia de pesquisa empregada é a mesma utilizada nos anos anteriores: toma-se como fonte o noticiário da imprensa em jornais, revistas, rádios, sítios virtuais, além dos registros sistemáticos efetuados pelas equipes do Cimi. De acordo com a professora Lúcia Rangel, "não se pode constatar uma tendência de diminuição de conflitos e situações de violência, mesmo que alguns números sejam menores do que os registrados em anos anteriores". Ela ressalta também que o relatório não abarca todos os casos e que são relatados apenas os registros que foram possíveis de se conseguir durante todo o ano.
Assim, para evitar que a realidade de violência contra estes povos se torne algo banal, o Cimi explicita tais agressões para a população, aos organismos de defesa de direitos humanos – nacionais e internacionais - legisladores, juízes, autoridades. E, como afirma Liebgott, a convicção da entidade é que toda esta realidade precisa ser enfrentada e os responsáveis denunciados."
Segundo entidade, índice de violência contra índios é alarmante
N'A Crítica: "São 60 casos de assassinatos, 19 casos de suicídio, 16 casos de tentativa de assassinato, e a lista não pára. Estes são apenas alguns dos críticos dados que serão apresentados pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) através do Relatório de Violência Contra Povos Indígenas no Brasil - 2009. Muitas informações se igualam às do relatório de 2008, o que não diminui a gravidade da questão, pois a repetição de números apenas confirma o cotidiano de violência vivido por povos indígenas em todas as regiões." [notícia completa]
domingo, julho 04, 2010
EUA: Declaração de Direitos Indígenas é Reexaminada
No Global Voices: "Quase três anos depois de rejeitar a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indigenas em Setembro de 2007, o governo dos Estados Unidos pede agora a contribuição de líderes nativo-americanos, renovando suas esperanças [en] que a eleição do Presidente Barack Obama possa ajudar a encontrar o caminho para a ratificação. A declaração pede “reparações razoavéis” pelas terras indígenas roubadas, mas não à custa da violação da integridade territorial de um estado-nação. Apenas três outros países se opuseram inicialmente à declaração, que não tem força de lei mas estabelece uma base sólida para o respeito e avanço dos direitos coletivos dos povos indígenas. Dois destes, Nova Zelândia e Austrália, mudaram de posição desde então, deixando os Estados Unidos e o Canadá como os unicos que votaram “não”. (Onze outros – Azerbaijão, Bangladeche, Butão, Burundi, Colombia, Georgia, Quénia, Nigéria, Rússia, Samoa and Ucrânia – abstiveram-se de votar.)" [notícia completa]
Cocaleros bolivianos repudiam marcha indígena
Na Prensa Latina: "Cochabamba, Bolívia, 4 jul (Prensa Latina): Um fórum das seis Federações de produtores de folhas de coca do Trópico de Cochabamba, liderado pelo presidente boliviano, Evo Morales, reprovou hoje uma marcha de indígenas que reivindica plenas autonomias. De acordo com Eulogio Barcaya, dirigente desse grêmio, a caminhada desde Trinidad (Beni) para a cidade de La Paz é financiada por organismos estrangeiros e empresariais, e urgiu a busca de um acordo com o governo." [notícia completa]
sábado, junho 26, 2010
GOVERNO BOLIVIANO PEDE 'DIÁLOGO E ACORDO' A INDÍGENAS
Na Ansalatina: "LA PAZ, 25 JUN (ANSA) - O governo boliviano reconheceu hoje que "é muito complexo" compatibilizar quatro níveis distintos de autonomia e pediu "diálogo e acordo" aos indígenas que fazem passeata rumo a La Paz para reivindicar o controle pleno de seus territórios. Segundo o vice-presidente do país, Álvaro García Linera, que ocupa o cargo de presidente interino por causa da viagem de Evo Morales ao Equador, estabelecer os quatro níveis de autonomia que prevê a Constituição é "um sistema muito complexo". A mobilização da qual faz parte a marcha tem como objetivo exigir que os territórios ancestrais indígenas tenham normas e recursos próprios, a despeito de limites departamentais e municipais." [notícia completa]
sexta-feira, junho 25, 2010
Evo Morales promulga lei que dá autonomia à justiça indígena
No Opera Mundi: "O presidente da Bolívia, Evo Morales, promulgou nesta quinta-feira (24/6) a Lei de Organização Judicial, que regula a estrutura e o funcionamento da justiça no país. A norma faz parte de um conjunto de cinco “leis fundamentais” que deve ser aprovado pelo Parlamento antes do dia 22 de julho conforme manda a nova Constituição boliviana, vigente desde 2009. Entre as inovações, a medida inclui a criação de instituições de direito para auxiliar na formação de advogados e juízes, a instauração do Serviço do registro Cívico e a criação de dois Tribunais, um Agroambiental e outro Supremo." [notícia completa]
Alcoolismo em índios preocupa Funasa
No Paraná-Online: "O alcoolismo entre integrantes de comunidades indígenas é motivo de preocupação na Fundação Nacional de Saúde (Funasa). No Paraná, a entidade tem responsabilidade sobre 13 mil índios - principalmente das tribos caingangue e guarani - e realiza um trabalho de identificação, prevenção e combate ao problema. O mesmo é desenvolvido em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria de Estado da Educação e Ministério Público Estadual. A Funasa não divulga dados sobre a quantidade de índios vítimas do alcoolismo." [notícia completa]
Indonésia encontra grupo indígena desconhecido
No Estadão: "JACARTA- A Indonésia descobriu uma nova tribo indígena nas remotas selvas de Papua, um grupo nômade de quase três mil indivíduos que vive em árvores, não usa roupas e pratica a caça para sobreviver, informou nesta quinta-feira, 24, a imprensa local. O grupo foi encontrado durante a realização do Censo Nacional, graças à mediação de um grupo de missionários evangelistas que haviam tido contato casualmente com os indivíduos em uma região montanhosa e supostamente desabitada." [notícia completa]
quinta-feira, junho 24, 2010
Indígenas querem que Morales prove vículo com Usaid
No DCI: "LA PAZ - Grupos indígenas das terras altas da Bolívia ameaçaram nesta quinta-feira (24) processar o presidente Evo Morales caso ele não prove que suas organizações estão envolvidas com a Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês). Ontem o presidente ameaçou pela segunda vez que "não conterá a mão" para expulsar o órgão norte-americano do país, acusando-o de ter se infiltrado em movimentos sociais do país por meio de organizações não-governamentais com o objetivo de gerar conflitos e desestabilizar o governo." [notícia completa]
Inicia em Otavalo Cúpula da ALBA indígenas e afrodescendentes
Na Prensa Latina: "Quito, 24 jun (Prensa Latina) A Cúpula dos países da Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (ALBA) e o Tratado de Comércio dos Povos (TCP) sobre temas de indígenas e afrodescendentes começa hoje na cidade equatoriana de Otavalo. Durante dois dias o encontro reunirá delegações dos oito membros da ALBA: Antigua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, San Vicente e as Granadinas, e Venezuela, com Guatemala como convidada. Segundo definiu o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, o objetivo desta Cúpula entre presidentes, dirigentes e autoridades indígenas e afrodescendentes eleitas, é iniciar um diálogo multinacional sobre a interculturalidade e plurinacionalidade." [notícia completa]
quarta-feira, junho 23, 2010
Índios fazem protesto contra construção de usina no interior de MT
No Expresso MT: "Cerca de 300 índios da etnia Enawenê-nawê estão desde segunda-feira na cidade de Sapezal (distante 473 quilômetros da capital mato-grossense) fazendo protestos contra a construção de usinas na região do rio Juruena, no norte do Estado. De acordo com as informações da polícia, os índios alegam que a área indígena dos enawenê-nawês serão prejudicadas com a construção da usina e querem uma compensação permanente das empresas licitadas para a construção." [notícia completa]
terça-feira, junho 22, 2010
Índios marcham por "autonomia plena" na Bolívia
No Globo: "LA PAZ (Reuters) - Índios amazônicos da Bolívia marchavam rumo a La Paz exigindo "autonomia plena", em uma manifestação que ameaça provocar novos choques entre o governo de Evo Morales e Washington em meio a rumores de que uma agência norte-americana estaria apoiando o protesto. Cerca de 500 indígenas partiram na segunda-feira da cidade de Trinidad com o propósito de caminhar quase 1.500 quilômetros, informou a imprensa local. " [notícia completa]
Índios lutam por terra na Justiça e vivem conflito
No Gazeta Digital: "Indígenas e pecuaristas estão próximos de um conflito na Reserva de Jarudori, localizada em Poxoréu (251 km ao sul de Cuiabá). Outras etnias deram apoio aos Bororos e querem uma batalha com as pessoas da Vila Jarudore, que fica há 3 km da aldeia. Os índios já foram vítimas de uma tentativa de homicídio e um homicídio, cuja motivação foi o pedido de desapropriação dos invasores que tramita na Justiça." [notícia completa]
segunda-feira, junho 21, 2010
Indígenas fecham a ponte Ayrton Senna
No CGN: "Um grupo de mais de 250 indígenas das aldeias Tekoá Marangatu, Tekoá Porã, Tekoá Carambeí e Tekoá Yohu de Guaíra fecharam na manhã de hoje (21) o acesso ao posto da Receita Federal e a ponte Ayrton Senna, impedindo a travessia para o Paraguai através da balsa e para o Mato Grosso do Sul pela ponte." [notícia completa] [notícia no Estadão]
sexta-feira, junho 18, 2010
Índios isolados: Atendimento aos Yanomami está comprometido porque aviões da Funasa não podem pousar
Na EPTV.COM: "A já frágil situação de saúde dos povos indígenas do Brasil ganha mais um capítulo sob o signo da desatenção: índios Yanomami, que vivem entre os Estados de Roraima e Amazonas, estão sem atendimento médico por pura burocracia. A Funasa (Fundação Nacional de Saúde) dispõe de aviões para realizar os trabalhos de assistência, mas eles não podem pousar. A razão: as pistas não estão homologadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A denúncia foi feita pelos índios e confirmada pelo órgão federal." [notícia completa]
Acordo Brasil-Peru: Seis represas vão deslocar comunidades indígenas e ameaçar ecossistemas amazônicos
Na EcoAgência: "Afirmando o papel do Brasil como potência regional, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nessa quinta-feira (17) um acordo energético com o Presidente peruano Alan Garcia que prevê a construção de cerca de seis grandes hidroelétricas na Amazônia Peruana para gerar mais de 6.000 MW de energia, principalmente para exportação ao Brasil. Os projetos foram desenvolvidos pela estatal Eletrobrás em parceria com grandes empreiteiras brasileiras, como a Odebrecht e Andrade Gutierrez, que também devem participar da construção dos empreendimentos, com financiamento previsto pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Com um custo estimado em US$15 bilhões, as hidreletricas foram concebidas para produzir energia voltada principalmente para fornecimento ao Brasil." [notícia completa]
quinta-feira, junho 17, 2010
No México, índios sequestram repórteres ao confundi-los com cineastas
No Portal Imprensa: "Jornalistas e repórteres fotográficos que participavam de uma visita turística em promoção ao estado mexicano de Michoacán, foram sequestrados durante três horas por índios armados com facões, segundo informam o jornal La Crónica de Hoy e a agência de notícias Associated Press." [notícia completa]
quarta-feira, junho 16, 2010
Relator da ONU ouve reclamações de indígenas da Guatemala
No DCI: "CIDADE DA GUATEMALA - Cerca de dez mil guatemaltecos, entre eles líderes indígenas de todo o país, expuseram perante um representante da Organização das Nações Unidas (ONU) problemas recentes provocados a suas comunidades. Entre as reclamações ouvidas pelo relator especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos e as Liberdades Fundamentais dos Povos Indígenas, S. James Anaya, estavam os danos em decorrência da mineração e represas hidroelétricas por contaminação, perseguição e desalojamento de terras." [notícia completa]
domingo, junho 13, 2010
Governo boliviano exigirá que funcionários públicos dominem línguas indígenas
No Operamundi: "A Assembléia Plurinacional da Bolívia a aprovou proposta do governo para exigir dos funcionários públicos do país que dominem pelo menos uma língua nativa. Na Bolívia, alem de espanhol, são consideradas oficiais as línguas indígenas quéchua e aimará. A medida, que vale para todos os cargos públicos, inclui juízes e magistrados, que no país são eleitos por voto popular. A constituição boliviana estabelece que os cargos das autoridades de órgãos supremos da justiça sejam determinados por eleição direta." [notícia completa]
Amazônia: Paris Hilton quer conhecer os índios
No Estrelando: "Paris Hilton, que desembarcou no Brasil da última quinta-feira, dia 10, para desfilar pela marcar Triton, na SPFW, continua dando o que falar. Em entrevista ao jornal O Dia, a patricinha contou que quer visitar a Amazônia, ainda este ano, e explica o motivo: É lá que ficam os índios, né? É lá que eu quero ir. Adoro o estilo deles." [notícia completa]
sábado, junho 12, 2010
Correa confirma presença de Evo Morales em encontro da Alba no Equador
No Estadão: "QUITO - O presidente do Equador, Rafael Correa, confirmou neste sábado, 12, a presença de seu colega da Bolívia, Evo Morales, na Cúpula com Autoridades Indígenas e Afrodescendentes dos países que integram a Alba, que se realizará entre 24 e 25 de junho, na cidade andina de Otalavo. "Vem Evo Morales, e seguramente Hugo Chávez. Convidamos inclusive Fernando Lugo, e Álvaro Colom da Guatemala", acrescentou Correa em seu informa semanal de trabalhos. Disse ainda que "a Guatemala, junto com a Bolívia, são os países com mais altas porcentagens de população indígena da América Latina. Guatemala não faz parte da Alba, mas a convidamos para o encontro", comentou." [notícia completa]
Cerca de 200 índios deixam Esplanada, mas movimento continua
No Correio Braziliense: "Cerca de 200 índios que estavam acampados há mais de cinco meses em frente à Esplanada dos Ministérios deixaram o local no final da tarde deste sábado (12/6). Mas 60 continuaram no lugar e não admitem nenhuma negociação, senão a a revogação do Decreto Presidencial 7.056/09, que reestruturou a Fundação Nacional do Índio (Funai)." [notícia completa]
Prisão de "cacique" Babau foi regular
N'A Região: "O delegado da Polícia Federal Marcos Aurélio Pereira afirmou que os procedimentos internos verificaram que não houve irregularidade na prisão de Rosivaldo Ferreira da Silva, o "cacique" Babau, no dia 10 de março na região de Serra do Padeiro, em Buerarema. Para o delegado, coordenador-geral de Defesa Institucional da PF, a prisão foi dentro dos parâmetros normais e não houve qualquer tipo de tortura contra os "tupinambás". Ele lembrou que o clima entre índios e fazendeiros é muito tenso no sul da Bahia. " [notícia completa]
quinta-feira, junho 10, 2010
Polícia Federal rebate denúncias de maus-tratos a índios na Bahia
No Correio Braziliense: "O coordenador-geral de Defesa Institucional da Polícia Federal, delegado Marcos Aurélio Pereira de Moura, disse que são distorcidos os fatos relatados na denúncia de abuso por parte de agentes da Polícia Federal contra índios da etnia Tupinambá, no sul da Bahia. A denuncia foi enviada ontem (9) à Organização das Nações Unidas (ONU) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela ONG Justiça Global." [notícia completa]
quarta-feira, junho 09, 2010
Denúncia pede intervenção da ONU para liberar índia presa
No Último Segundo: "Brasília - Além de denunciarem a ação de agentes da Polícia Federal contra índios da etnia Tupinambá, no sul da Bahia, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a ONG Justiça Global pediram a intervenção da Organização da Nações Unidas (ONU) para a imediata concessão de liberdade à índia Glicéria Tupinambá. Ela integra a Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI) e está presa desde o dia 2 de junho sob a alegação de ter participado do roubo de um veículo da empresa que presta serviço de energia na região." [notícia completa]
quinta-feira, junho 03, 2010
Índios ameaçam «guerra» contra construção da usina Belo Monte
No Jornal Dia-a-Dia: "Índios que vivem na região do rio Xingu disseram nesta quarta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que pode haver uma "guerra" contra o governo federal caso ele dê prosseguimento ao projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte sem antes acatar as exigências feitas pelas tribos locais. "Queremos sentar para conversar com o presidente antes que aconteça uma guerra e problemas e o nome do governo saia sujo", disse o índio Akiaboro, líder Caiapó, uma das etnias que vivem na região do Xingu. Ele fez parte de um grupo de 22 representantes indígenas que se reuniram com o presidente Lula, em Brasília." [notícia completa]
terça-feira, junho 01, 2010
Índios conseguem liminar para ficar e policiais se retiram da Esplanada
No Correio Braziliense: "Os 80 homens da Polícia Federal, da Polícia Militar e do Bope que tentavam retirar os índios pacificamente da Esplanada dos Ministérios acabam de se retirar do local. A juíza Maria Cecília Rocha, da 6ª Vara Federal de Brasília, concedeu aos índios uma liminar para que eles permaneçam em frente ao Ministério da Justiça." [notícia completa]
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