segunda-feira, março 14, 2005

Um mês da morte de Dorothy Stang e inquérito continua

Na ADITAL: "No último sábado, completou-se um mês da morte da irmã Dorothy Stang, assassinada em Anapu, Estado do Pará, por pistoleiros. Para marcar a data, aconteceram missas em Anapu, Altamira, Belém e várias cidades do Pará. As celebrações marcaram um mês da execução da missionária. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Pará, contudo, ainda cobra punição para o mandante do crime, que ainda está solto "como tem sido a regra ao longo dos mais de 30 anos de morticínio nas terras amazônicas". "Morte anunciada há vários anos, a execução da freira engrossa um extenso rosário de lavradores, religiosos, sem terra, sindicalista empenhados numa reforma agrária. Há um indicio em querer naturalizar a violência onde é alvo preferencial militantes da reforma agrária. Trata-se de um verdadeiro morticínio, e não conflito como muitos endossam", afirmou a direção do MST-PA, no último boletim. Critica o governo federal por não ter agido antes e as ações pós-assassinato e denuncia: "Caciques do governo local demonstram-se irritados com a repercussão do caso, que publiciza a delicada situação nas terras amazônicas. Nas terras onde tombou Dorothy foi registrado estrondoso desvio de verbas públicas da extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) por poderosos da região". [notícia completa]

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