terça-feira, janeiro 22, 2008

Após 102 dias de greve de fome, líder mapuche é hospitalizada

No Brasil de Fato: "Em greve de fome desde 10 de outubro de 2007, a presa política mapuche Patricia Troncoso Robles pode morrer a qualquer momento. A activista foi condenada a 10 anos de prisão pela Lei Antiterrorista, em vigência no Chile desde a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). A líder, que já cumpriu cinco anos da pena, foi acusada de provocar um incêndio em dezembro de 2001 numa propriedade da empresa florestal Minenco, no município de Ercilla. No dia 15 de janeiro, a ativista foi transferida para um hospital na cidade de Chillán, próxima de Santiago, contra sua vontade e sem que sua família fosse avisada. Para os familiares, a acção é uma tentativa do governo de Michele Bachellet de diminuir o número de protestos em defesa da causa dos mapuches. Lideranças indígenas e familiares desejavam que Patrícia fosse levada a Santiago, onde há melhores instalações médicas para atendê-la, mas acreditam que isso não foi feito, pois sua presença na capital do país poderia despertar mais solidariedade popular. De acordo com a médica Berna Castro, que a examinou, Patrícia está em grave estado de saúde e corre risco de vida. Os familiares da ativista alegam que não puderam visitá-la e recorreram à Justiça para reverter a medida." [notícia completa]

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