quarta-feira, fevereiro 06, 2008

«Patricia, a dignidade mapuche»

No Carta Maior: "Patricia Troncoso, conhecida como "La Chepa", é auxiliar de uma escola de crianças, no sul do Chile. Estudou teologia no Instituto de Ciências Religiosas da Universidade Católica de Valparaiso. Por suas origens mapuches, aproximou-se dessas comunidades, buscando suas próprias raízes, primeiro na zona do Alto Bío-Bío e depois fazendo parte da Coordenadora Arauco-Malleco (CAM), na cidade de Traiguén. Sofreu o primeiro processo em Outubro de 2002, acusada, juntos com dois outros dirigentes mapuches, de incêndio de uma fazenda, tendo sido absolvida. Dois meses depois, sofreu um novo processo, acusada de ser membro da CAM, organização mapuche colocada na ilegalidade – em pleno regime "democrático" pós-pinochetista -, por ser considerada uma "associação ilícita terrorista". Depois de dois outros processos, Patricia foi novamente declarada inocente, além de que houve retratação por ter sido perseguida como membro da CAM. Mas um novo processo, em 2004, condenou-a por "incêndio terrorista" da fazenda Poluco Pidenco da Forestal Mininco, a 10 anos de prisão junto a outros seis dirigentes mapuches, pela Lei de Segurança Interior do Estado e pela Lei Antiterrorista, criada pela ditadura de Pinochet e retomada pelo governo socialista de Ricardo Lagos." [notícia completa]

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