quarta-feira, junho 10, 2009

Onze milhões salvam Shell do tribunal

No Diário de Notícias: "Em 1995, dias antes de ser enforcado, por ordem de um tribunal, o activista nigeriano Ken Saro-Wiwa jurou: "Um dia a Shell será levada à justiça." Catorze anos depois, a profecia do condenado quase se concretizou. A petrolífera holandesa não se sentou no banco dos réus para responder pela "guerra suja contra o povo Ogoni" - do Delta do Níger. Mas, pode dizer-se que teve de pagar o preço. Num acordo de última hora para evitar o julgamento por cumplicidade na violação de direitos humanos, a Shell aceitou pagar 15,5 milhões de dólares (quase 11 milhões de euros) às famílias de Saro-Wiwa e outros oito activistas mortos às ordens do regime militar nigeriano na década de 1990. O gigante petrolífero afirmou a sua inocência e disse que o pagamento é um esforço de "reconciliação". Mas defensores dos direitos humanos vêem na sua cedência um marco na luta para responsabilizar as grandes multinacionais por abusos sociais e ambientais." [notícia completa]

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