sábado, agosto 23, 2008
De escrava doméstica a ministra
No Diário de Notícias: "Margarita Mbywangi. Pela primeira vez foi nomeada uma mulher índia para a presidência do Instituto Paraguaio do Indígena. Margarita, da etnia aché, foi afastada da família quando tinha quatro anos e vendida a fazendeiros ricos. Só recuperou a liberdade aos 20 anos, tendo aos 30 sido escolhida para liderar o seu povo. Um vestido branco adornado com fios coloridos que ela própria bordou à mão, tal como a fita que prendia o cabelo entrançado, e cinco colares de contas de sementes e pedras. O traje de gala aché foi o escolhido por Margarita Mbywangi, de 47 anos, para a sua tomada de posse enquanto presidente do Instituto Paraguaio do Indígena (Indi), um cargo equiparado ao de um ministro, pela primeira vez ocupado por uma mulher de origem índia. Uma mulher que foi roubada à selva quando tinha quatro anos e vendida como escrava doméstica, mas que hoje não guarda qualquer rancor." [notícia completa]
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