sábado, abril 15, 2006
Conferência Indígena põe duas lógicas políticas frente a frente, destacam participantes
Na Agência Brasil: "Brasília - "Para nós, escolher um único representante é complicado, pois o povo indígena se integra coletivamente", desabafa Azelene Kaingang, presidente do Instituto Indígena Brasileiro (Warã). Liderança indígena de seu povo, ela tem a difícil missão de também organizar a Conferência Nacional dos Povos Indígenas, que levará as reivindicações do setor ao governo federal. Azelene compara as duas lógicas colocadas em convivência nesta conferência, na capital federal. Para ela, enquanto os índios se organizam coletivamente, elegendo diversas lideranças, os não-índios se organizam "de forma homogênea", muitas vezes optando por escolher um único representante. Essa diferença, segundo Azelene, vem contribuindo muito para emperrar as negociações e dificultar o atendimento às demandas indígenas por parte dos governantes brasileiros. As dificuldades existem, na avaliação dela, porque os homens brancos ainda não conseguiram aceitar e reconhecer as formas tradicionais de representação dos povos indígenas." [notícia completa]
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